Matemática e Amor 2
CONTINUAÇÃO - Um pouco de Matemática e Amor
Três quadrantes depois, quando ela estava com todas as coordenadas positivas, eles se casaram e tiveram uma secante e duas tangentizinhas. Depois de casados, quanto mais se conheciam descobriram que, além do amor ímpar, eram primos entre si. Ela já havia sofrido as quatro operações e algumas simplificações, mas continuava bela e esbelta. O amor entre eles crescia em progressão geométrica. Eles eram felizes e tudo corria as mil maravilhas, até que um dia tudo virou monotonia. Foi aí que surgiu o outro, sim, o m.d.c, frequentador dos círculos viciosos concêntricos. Ofereceu a ela uma grandeza absoluta e reduziu o amadinho quociente a um m.m.c., um mínimo múltiplo comum, na verdade a um simples denominador comum. Ele, o quociente, consciente dessa regra de três, viu que sua amada não era simplesmente elemento do teorema de pitágoras, era mais que isso, era parte de um polígono reto, e que ele era apenas um vértice desse triângulo, também agora chamado amoroso. E deste problema ela era uma simples fração a mais ordinária.
Mas na vida, como na matemática existem amigos, os numerais positivos ou os negativos, e estes fizeram uma análise combinatória, estipularam arranjos, combinaram entre parentes e fatoriando chegaram às permutações. Até os números complexos deram uma solução imaginária. O casal soube isolar a area do conflito e o perímetro perigoso da divergência que existia entre eles, e souberam derivar e integralizar o x da questão acabando de vez com uma solução. Os amigos: o apótema, o círculo, a circunferência, as diagonais, a pirâmide , o cubo, enfim todos os polígonos e todos os poliedros puderam sorrir novamente pois o binômio continuava infinitamente sem limites, agora em colóquio amoroso, os dois em termos menores e em combinação linear para todo o sempre.

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